De
acordo com o texto de SEABRA (2009), podemos destacar a questão do papel da escola
numa sociedade, visto que, o papel em que escola vem exercendo ao longo dos
anos é na verdade, não a de um agente transformador da sociedade, mas sim de
reprodutor de um sistema que, vem acentuando ainda mais as desigualdades
escolares e sociais da sociedade. Ao passo que, ao invés de promover a igualdade
de oportunidades para todos, esta vem cada vez mais segregando parte da
população, sobretudo, a classe dos menos favorecidos. Diante deste problema, a
escola necessita não aculturar seus alunos, mas, atuar na constituição de sua identidade,
conforme afirmação do texto:
Não creio que se
trate de mudar códigos, mas, de criar as condições necessárias para que a
criança explore outras formas de significados, outros estilos de comunicação. […]
esse código [restrito] é o meio através do qual a criança mostra a sua
identidade, a autenticidade da comunidade cultural de que procede. […] O código
deve ser respeitado pela escola e dele deve partir, a escola deve dar um
reconhecimento legítimo ao código da criança, pois se o código escolar não
permite a existência do código da criança esta afastará a escola inclusive
antes que a escola a afaste. (OLIVEIRA, 1980 apud SEABRA, 2009, p. 91-92).
Continuando a discussão
sobre aprovação e reprovação na escola foi feita uma pesquisa pelo grupo de uma
escola Municipal Professor Amazor Vieira Borges,
rua Dr. Lassance Cunha, 63, Jardim Tropical, no Município de Nova Iguaçu, RJ.
Analisando os dados de reprovação e aprovação e abandono da
escola, o grupo conclui que, a escola vem
trabalhando bem a questão de aumento do número de aprovações na escola, bem como, na diminuição dos índices de reprovação e
abandono da escola. Este fato, portanto, pode estar ligado a diversos fatores
como: a mudança da gestão da escola, melhorias na infraestrutura da escola e
também ao empenho dos professores e alunos nas aulas. Enfim, para uma melhor
interpretação desses fenômenos ocorridos no período analisado, o grupo se
propõe a fazer um estudo mais aprofundado, através da pesquisa de campo, entrevistando
docentes e alunos.